Guilherme Henrique da Silva
A cultura sem as mãos do povo definha, Um cenário triste, onde a alma se aninha, É como uma flor sem solo, sem raiz, Perdendo sua cor, sua vida, sua matriz. Sem a voz do povo, ela se torna oca, Perde sua essência, sua força evoca, E o que resta é um vazio, uma sombra fria, Uma cultura sem vida, que definha a cada dia. É no povo que ela encontra sua razão, É nas tradições que ganha coração, Mas quando afastada desse alicerce forte, Torna-se apenas um espectro, uma má sorte. A cultura, sem o calor humano, é um lamento, Uma melodia sem eco, um voo sem vento, E é no povo que ela encontra seu sentido, É lá que vive, que é celebrada e ouvida. Assim, a cultura sem o povo definha e chora, É um drama profundo, uma triste aurora, Pois é no coração do povo que ela se encontra, E sem essa ligação, sua essência se desmonta.