O lamento da cultura sem o povo

Eva Christin Laszka (2010)

Guilherme Henrique da Silva

A cultura sem as mãos do povo definha, 
Um cenário triste, onde a alma se aninha, 
É como uma flor sem solo, sem raiz, 
Perdendo sua cor, sua vida, sua matriz.

Sem a voz do povo, ela se torna oca,
Perde sua essência, sua força evoca, 
E o que resta é um vazio, uma sombra fria, 
Uma cultura sem vida, que definha a cada dia.

É no povo que ela encontra sua razão,
É nas tradições que ganha coração, 
Mas quando afastada desse alicerce forte, 
Torna-se apenas um espectro, uma má sorte.

A cultura, sem o calor humano, é um lamento, 
Uma melodia sem eco, um voo sem vento, 
E é no povo que ela encontra seu sentido, 
É lá que vive, que é celebrada e ouvida.

Assim, a cultura sem o povo definha e chora, 
É um drama profundo, uma triste aurora, 
Pois é no coração do povo que ela se encontra, 
E sem essa ligação, sua essência se desmonta.

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